quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Criança e o Trem

Uma criança que viajava de trem pela primeira vez ouviu que teria que cruzar vários rios. Quando pensava na água se sentia perturbada e tinha medo. Porém, cada vez que o trem se aproximava de um rio, sempre havia uma ponte que permitia cruzar com toda segurança. Depois de passar sem problemas por vários rios e correntezas, a menina se recostou em seu assento dando um suspiro de alívio. Então se dirigiu a sua mãe e disse: " Já não estou preocupada alguém colocou ponte em todo o caminho." Quando nos encontramos em águas profundas de tristeza nós também descobriremos que Deus, em sua graça, "nos tem colocado pontes em nosso caminho. Assim, não temos que nos abismos dos desesperos e da ansiedade, nos preocuparmos. De maneiras encantadoras, porém, muitas vezes inescrutáveis, Ele vai prover para nós e nos ajudará a "passar" por todas as nossas dificuldades até chegar ao outro lado. Ainda que não entendamos como vai suprir as nossas necessidades, podemos estar seguros de que vai proporcionar os meios. Os que têm entregue suas circusntâncias a Deus podem com o salmista; "Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e misericordioso em todas as suas obras. O Senhor guarda a todos os que o amam. (Salmo 145. 17,20)

Aproveite Cada Momento

"Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda de sua esposa e pegou um pequeno pacote embrulhado com papel de seda: "Isto, disse, não é um simples pacote." Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa. "Ela comprou isto a primeira vez que fomos a Nova York, há uns 8 ou 9 anos atrás. Nunca o usou. Estava guardando-o para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião." Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária. Sua esposa tinha acabado de falecer. Virando-se para mim, disse: "Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma ocasião especial". Ainda estou pensando nestas palavras... já mudaram minha vida. Agora estou lendo mais e limpando menos. Sento-me no terraço e admiro a vista sem preocupar-me com as pragas, estou tendo mais tempo com minha família e menos tempo no trabalho. Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver. Já não guardo nada. Uso meus copos de cristal todos os dias. Coloco uma roupa nova para ir ao supermercado, se me dá vontade. Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho vontade. As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo de meu vocabulário. Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora. Não estou certo do que teria feito a esposa de meu amigo se soubesse que não estaria aqui para a próxima manhã que todos nós ignoramos. Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos. Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado. Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita. São estas pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu soubesse que minhas horas estão limitadas. Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar, cartas... cartas que pensava escrever "qualquer dia destes". Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e meus filhos, com suficiente freqüência, que os amo. Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas. E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este será um dia especial. Cada dia, cada hora, cada minuto, é especial.
O segredo de uma vida saudável é viver no centro da vontade de Cristo e como se Ele voltasse amanhã!
Transcrito por Luiz Eduardo Lobo Ribas.

Amargo regresso...

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalme nte estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta. Ele ligou para seus pais e disse-lhes: - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo. - Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo! - Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. - Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele. - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco. - Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele. - Está certo, papai, o senhor tem razão! Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles. Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Romanos 5.8